Ensino Religioso 20/10/2020
6C PROF. MATILDE
6D PROF. CAMRMEM
6E PROF. BERTOLEZA
TEMA FAMÍLIA
12 hábitos ajudam a manter a família unida
Hábitos
e costumes
Os
hábitos e os costumes variam de uma família para outra. Às vezes essas
variações se devem à origem das pessoas: ao lugar onde nasceram, à região do
país de onde vieram, o contato com outras famílias e outros costumes.
A
alimentação, o modo de falar, a religião e o jeito de se vestir variam entre as
famílias de origens diferentes.
Você e sua casa
A
história de uma casa faz parte da história da família que nela mora. O ser
humano sempre procurou um lugar para morar, onde pudesse se abrigar e viver em
grupo. As cavernas foram as primeiras casas dos seres humanos.
Crescem os estudos que comprovam como os familiares interferem na
nossa saúde física e mental, independente da idade. Uma pesquisa publicada no
Jornal da Associação Americana do Coração, por exemplo, comprovou que pacientes
da terceira idade se recuperam muito mais rápido de derrame quando acompanhados
dos parentes. Já um outro estudo recente da Universidade de Oregon, nos EUA,
indicou que pais com dificuldades
de relacionamento têm mais chances de ter bebês com distúrbios durante o sono.
Manter o vínculo afetivo é uma vantagem e tanto, mas nem sempre é fácil.
"Há famílias que se veem muito, porém as pessoas não são tão próximas,
porque tem o componente da afinidade. Construímos vínculos com as pessoas que
nem sempre podem existir nas famílias", explica a psicóloga Eliana Alves,
do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro. Confira alguns
ingredientes diários que podem incrementar os laços afetivos e aumentar - de fato - a união familiar.
Existem
muitos fatores que podem influenciar nossa personalidade, como a genética, o
ambiente em que vivemos e as experiências que temos ao decorrer de nossas
vidas. Entretanto, um dos aspectos que contribuem para a formação de nossa
essência é a família. E dentro do sistema
familiar, a ordem em que você nasceu pode agir e construir o seu papel como
indivíduo, isto é, até moldar a sua forma de agir.
Segundo a psicóloga
Adriana de Araújo, esses papéis existem porque temos a necessidade constante de
compreender nossas funções no mundo, e também de mensurar o que adquirimos para
nossa essência a partir da educação, do modelo recebido pelos pais, e também
pela cultura.
Essa criança será
encorajada a ir além, a experimentar. No dia-a-dia, o espaço é todo seu, não
precisando dividir ou revezar o que tem. “E até com a chegada de um irmão, a
soberania continua sendo estabelecida.
1 - Respeite os limites de
cada um
Esse é um dos hábitos mais difíceis, pois implica aceitar algumas
diferenças. "Cada indivíduo da família tem seu ritmo, seu jeito de
vivenciar as coisas da vida. Tanto os filhos como os pais
desenvolvem essa percepção do 'jeito de cada um'", conta o psiquiatra
Paulo Zampieri, Terapeuta de Casais e Famílias, de São Paulo. Procurar
respeitar essas peculiaridades - desde que não sejam preocupantes - pode ajudar
a resolver conflitos familiares de uma forma muito mais fácil.
2 - Priorize o
bom humor
Procure encarar os conflitos familiares com mais disposição.
Muitos deles surgem por motivos pequenos e são alimentados pelo cansaço e
estresse do dia a dia. "Encarar conflitos já é melhor do que evitá-los e
há de ser com bom humor, senão fica sempre parecendo cobrança ou bronca",
aconselha o psiquiatra Paulo Zampieri.
3 - Cozinhe em
conjunto
A psicóloga Eliana Alves fala que é importante criar espaços que
propiciem um vínculo afetivo. "Vivemos no imperativo da falta do tempo,
mas é necessário se preocupar em criar momentos para conviver com nossos
familiares", diz a especialista.
Para driblar essa falta de tempo, os programas conjuntos podem ser
tarefas diárias como as atividades domésticas, que permitem uma troca de
experiências. "Atividades lúdicas e domésticas ajudam todos os membros da
família a se apropriarem dos pertences do lar, aprendendo juntos as tar
4 - Incentive o
diálogo
Essa é uma das práticas mais fundamentais. De nada adianta viver
unidos sob o mesmo teto se não há conversa, se as pessoas não compartilham seus
sentimentos e experiências de vida. O diálogo permite saber o que o outro está
pensando e sentindo e é a melhor forma de resolver desentendimentos.
"Os familiares são os maiores parceiros que filhos, pais e
avós têm naturalmente na vida", lembra o psiquiatra Paulo Zampieri, que dá
uma boa dica para fortalecer os vínculos por meio do diálogo. "Peça aos
avós que contem como foi a vida deles, como se uniram, o que pensavam da vida.
É um jeito interessante de co-construir a história da família por meio dos
protagonistas mais velhos e permite conhecer como os costumes mudaram",
completa.
5 - Crie
momentos de lazer com todos
Os familiares servem de apoio nas horas difíceis, mas também podem
ser ótimas companhias para momentos de distração e divertimento. O psiquiatra
Paulo Zampieri conta que, quando os filhos são pequenos, fica mais fácil:
"É só convidar que todos vão", comenta.No entanto, quando os filhos
crescem e se tornam mais independentes, essas ocasiões ficam cada vez mais
incomuns. "Quando a família cultiva esses hábitos desde cedo, gera a
possibilidade de conservar atividades de lazer em conjunto em etapas mais
adultas", completa o especialista.
6 - Procure
estar disponível
Não precisa ser super-herói: é impossível estar disponível o tempo
todo e a família precisa entender isso, principalmente as crianças. Entretanto,
mostrar disponibilidade para conversar e dar atenção, sempre que possível, é
fundamental. De acordo com o psiquiatra Paulo Zampieri, os pais devem fazer
isso de forma declarada. "Conte comigo", "sou seu parceiro"
ou "se precisar, estou aqui" são frases que ajudam os filhos a
encontrarem um momento de poder falar.
7 - Evite que a rotina
agitada e estressante interfira no contato familiar
É nada agradável encontrar uma pessoa em casa com a cara fechada,
sem vontade de conversar. Experimente imaginar que, no momento em que você for
passar pela porta de entrada, as preocupações do trabalho ficarão do lado de
fora. A família poderá ser uma excelente forma de distração! Em alguns
momentos, procure também deixar o trabalho e demais compromissos em segundo
plano. "Tal postura pode indicar valorização do contato, como se a pessoa
estivesse dizendo à família: 'vocês são importantes para mim'", afirma a
psicóloga clínica Michelle da Silveira, de São Paulo.
8 - Invista no
afeto
Há várias formas de manifestá-lo, vale a sua criatividade de
adaptá-las ao tempo e à rotina que você possui. Não se esqueça também do
carinho físico. Um simples abraço proporciona conforto e uma ligação muito forte.
"O afeto pode ser uma forma de aproximação das pessoas. A
partir dele, outros sentimentos fundamentais para as relações serem
estabelecidas são formados, como: respeito, compreensão, tolerância, entre
outros", explica a psicóloga Michelle da Silveira.
9 - Não esperem
os finais de semana
Procure se lembrar de estreitar os vínculos sempre. Um telefonema,
um email ou mesmo uma mensagem por celular podem ser demonstrações de afeto que
fazem a diferença. "Com maior tempo de interação, as pessoas poderão se conhecer
melhor, agregar pontos positivos da outra pessoa, descobrir afinidades e, a
partir daí, estreitar os laços que podem levar à construção de vínculos mais
estáveis", esclarece a psicóloga Michelle da Silveira.
10 - Reconheça os próprios
erros
Ninguém na família é perfeito, inclusive os pais. Segundo a
psicóloga Michelle da Silveira, assumir falhas pode implicar em mudança, uma
vez que a pessoa refletiu sobre a sua ação e, em uma próxima situação parecida,
tentará agir de forma diferente. "Esse comportamento de flexibilidade gera
confiança na pessoa com a qual se relaciona, pois ela fica com a idéia de que o
erro poderá não se repetir", completa.
11 - Crie momentos a sós com
cada um
Estimular ocasiões exclusivas entre marido e mulher ou mãe e um
dos filhos, entre outras possibilidades, facilita a comunicação. A psicóloga
Michelle da Silveira explica que isso favorece o conhecimento entre as pessoas
e facilita a criação de sentimentos, como intimidade e confiança.
12 - Seja um
exemplo
Suas pequenas atitudes no âmbito familiar podem gerar admiração
pelos parentes. Quando há essa admiração, a possibilidade de existir vínculos é
maior. A psicóloga Michelle da Silveira explica: "Existe nas relações a
intenção comum entre as partes de agregar valores, e só é possível obter esses
valores, em geral, de alguém sobre o qual se nutre admiração".
Atividades
A. Realize um dos hábitos com
sua família e nos envie através de vídeo ou fotos. Data de entrega até a próxima
aula. 28/10/2020
B. Responder o formulário de questões.
A ( ) genética e a influência da vida
B ( )genética e o ambiente que vivemos
C ( ) genética e o sistema familiar na rotina
5. Qual é a nossa necessidade constante? segundo a psicóloga Adriana.
A ( ) compreender nossas funções no mundo e adquirir nossa essência
B ( )compreender nossas funções na vida e adquirir afeto
C ( ) compreender nossas funções na vida e adquirir respeito
Referências
https://www.minhavida.com.br/familia
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