terça-feira, 10 de novembro de 2020

REFLEXÃO FAMÍLIA

 






Escola Municipal João  Ribeiro

Turmas 6c.6d.6e

Professoras  Matilde 6c – Carmem 6d - Bertoleza 6e

          

III UNIDADE 11/11/2020

Ensino Reliogioso

 

Reflexão família



Texto 2: EU NÃO O CONHECI

 

Meu filho foi embora e eu não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me esqueci de conhecê-lo. Agora que sua ausência me pesa é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.

Lembro-me dele. Lembro-me em bem poucas ocasiões.

Um dia, na sala, ele me puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um exame rápido.

Uma outra vez me pediu que lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava a um canto.

Eu tinha um filho e agora não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me chamou e disse:

—Fica comigo. Só um pouquinho, pai.

Eu não podia; mas a babá ficou com ele.

Sou um homem muito ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci.

Osvaldo França Júnior

 

http://pensador.uol.com.br/frase/NzQ1Njkx/

 

ATIVIDADE

Responda oralmente sala do meet

1 -Compartilhe experiências de aprendizado que você adquiriu na convivência familiar:

 

 

 

Texto 3: O fazendeiro e seus filhos

 

  Um rico fazendeiro, sentindo próxima a sua morte, chamou seus filhos e lhes falou em segredo:

- Não vendam estas terras que herdamos de nossos antepassados, nelas existe um tesouro escondido. Eu não sei onde, mas com coragem vocês o encontrarão; vocês vão conseguir. Remexam todo o campo, não deixem de cavar nenhum lugar, até onde a mão alcançar. Quando o pai morreu, os filhos começaram a cavar, aqui, ali, por todo lugar; e no ano seguinte eles tiveram uma grande colheita.

Riqueza escondida não havia. Mas o pai foi sábio, ao mostrar-lhes, antes da sua morte, que o trabalho é um tesouro.

Jean de La Fontaine

http://ensinoreligiosoemdestaque.blogspot.com.br/2012/07/texto-e-atividade-2.html

ATIVIDADES

Responda

2- Que tipo de trabalho a família realizava?

3-  O que o fazendeiro, além da terra, deixou de herança para os filhos?

 

Assistir filme 1 no meet. Dia de Ação de Graças

 

Texto 4: leitura para casa

Texto 4: A Tigela de Madeira

Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a bagunça. –“Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho. –“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, ás vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair no chão.

O menino de quatro anos de idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: -“O que você está fazendo?”

O menino respondeu docemente: - “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.” O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.

Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou toalha da mesa sujava...

 

Reflexão

 

De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.

Aprendi que, não importa o tipo de relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando partirem. Aprendi que “saber ganhar” a vida não é a mesma coisa que “saber viver”.

Aprendi que a vida às vezes nos dá uma segunda chance. Aprendi que a vida não é só receber, é também dar. Aprendi que se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.

Aprendi que quando decido algo com o coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso ser uma dor para os outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.

Aprendi que ainda tenho muito que aprender. Aprendi que você deveria passar esta mensagem para todos os seus amigos, às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca se esquecerão como você as tratou.

Autor Desconhecido

http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/tigela_madeira.h


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário