Escola Municipal João Ribeiro
Turmas 6c.6d.6e
Professoras
Matilde 6c – Carmem 6d - Bertoleza 6e
III UNIDADE 11/11/2020
Ensino Reliogioso
Reflexão família
Texto 2: EU NÃO O CONHECI
Meu filho foi embora e eu
não o conheci. Acostumei-me com ele em casa e me esqueci de conhecê-lo. Agora
que sua ausência me pesa é que vejo como era necessário tê-lo conhecido.
Lembro-me dele. Lembro-me
em bem poucas ocasiões.
Um dia, na sala, ele me
puxou a barra do paletó e me fez examinar seu pequeno dedo machucado. Foi um
exame rápido.
Uma outra vez me pediu que
lhe consertasse um brinquedo velho. Eu estava com pressa e não consertei. Mas
lhe comprei um brinquedo novo. Na noite seguinte, quando entrei em casa, ele
estava deitado no tapete, dormindo e abraçado ao brinquedo velho. O novo estava
a um canto.
Eu tinha um filho e agora
não o tenho mais porque ele foi embora. E este meu filho, uma noite, me chamou
e disse:
—Fica comigo. Só um
pouquinho, pai.
Eu não podia; mas a babá
ficou com ele.
Sou um homem muito
ocupado. Mas meu filho foi embora. Foi embora e eu não o conheci.
Osvaldo França Júnior
http://pensador.uol.com.br/frase/NzQ1Njkx/
ATIVIDADE
Responda oralmente sala do meet
1 -Compartilhe
experiências de aprendizado que você adquiriu na convivência familiar:
Texto 3:
O fazendeiro e seus filhos
Um rico fazendeiro, sentindo próxima a sua
morte, chamou seus filhos e lhes falou em segredo:
- Não vendam estas terras
que herdamos de nossos antepassados, nelas existe um tesouro escondido. Eu não
sei onde, mas com coragem vocês o encontrarão; vocês vão conseguir. Remexam
todo o campo, não deixem de cavar nenhum lugar, até onde a mão alcançar. Quando o pai morreu, os filhos
começaram a cavar, aqui, ali, por todo lugar; e no ano seguinte eles tiveram
uma grande colheita.
Riqueza escondida não havia. Mas o pai
foi sábio, ao mostrar-lhes, antes da sua morte, que o trabalho é um tesouro.
Jean de La Fontaine
http://ensinoreligiosoemdestaque.blogspot.com.br/2012/07/texto-e-atividade-2.html
ATIVIDADES
Responda
2- Que tipo de trabalho a família
realizava?
3- O que o fazendeiro, além da terra, deixou de
herança para os filhos?
Assistir
filme 1 no meet. Dia de Ação de Graças
Texto 4: leitura para casa
Texto 4:
A Tigela de Madeira
Um senhor de idade foi
morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho
eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.
A família comia reunida à
mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de
comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo,
leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora
irritaram-se com a bagunça. –“Precisamos tomar uma providência com respeito ao
papai”, disse o filho. –“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de
gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.
Então, eles decidiram
colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho
enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara
um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira. Quando
a família olhava para o avô sentado ali sozinho, ás vezes ele tinha lágrimas em
seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações
ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair no chão.
O menino de quatro anos de
idade assistia a tudo em silêncio. Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu
que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele
perguntou delicadamente à criança: -“O que você está fazendo?”
O menino respondeu
docemente: - “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu
crescer.” O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.
Aquelas palavras tiveram
um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.
Então lágrimas começaram a
escorrer de seus olhos. Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que
precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente
conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele
comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa
não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou toalha da
mesa sujava...
Reflexão
De uma forma positiva, aprendi que não
importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e
amanhã será melhor. Aprendi que se pode conhecer bem uma pessoa, pela forma
como ela lida com três coisas: um dia chuvoso, uma bagagem perdida e os fios
das luzes de uma árvore de natal que se embaraçaram.
Aprendi que, não importa o tipo de
relacionamento que tenha com seus pais, você sentirá falta deles quando
partirem. Aprendi que “saber ganhar” a vida não é a mesma coisa que “saber
viver”.
Aprendi que a vida às vezes nos dá uma
segunda chance. Aprendi que a vida não é só receber, é também dar. Aprendi que
se você procurar a felicidade, vai se iludir. Mas, se focalizar a atenção na
família, nos amigos, nas necessidades dos outros, no trabalho e procurar fazer
o melhor, a felicidade vai encontrá-lo.
Aprendi que quando decido algo com o
coração aberto, geralmente acerto. Aprendi que quando sinto dores, não preciso
ser uma dor para os outros. Aprendi que diariamente preciso alcançar e tocar
alguém. As pessoas gostam de um toque humano – segurar na mão, receber um
abraço afetuoso, ou simplesmente um tapinha amigável nas costas.
Aprendi que ainda tenho muito que
aprender. Aprendi que você deveria passar esta mensagem para todos os seus
amigos, às vezes eles precisam de algo para iluminar seu dia. As pessoas se
esquecerão do que você disse... Esquecerão o que você fez... Mas nunca se
esquecerão como você as tratou.
Autor Desconhecido
http://www.miniweb.com.br/cantinho/infantil/38/Estorias_miniweb/tigela_madeira.h
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