sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Escola Municipal Vinícius de Moraes Projeto Leitura, a Chave do Mundo - Etapa Cordel na Escola




Bruno Henrique Cavalcante  Freitas da Silva, foi admitido na II Unidade nesta escola no Ensino Fundamental I. É um aluno dedicado aos estudos, apresentando uma aprendizagem satisfatória, pois é focado na sua qualidade de ensino. É assíduo e pontual. Autor do cordel Terra Que eu Sonharia, sobre orientações da  professora  Márcia Cristina Cavalcante Freire Santana estudante do 5º ano C.





Terra Que eu Sonharia
Eu to aqui não é pra falar besteira
Passei lutando a vida inteira por uma boa educação
Sai da minha cidade, perdi amigos de montão
Uma coisa eu aprendi
Que certas coisas tenho que perder
Meu amigo eu digo você que por toda minha vida
Eu tive que sofrer

Cheguei em uma cidade
Não foi muita felicidade
Então com minha pequena idade
Tomei responsabilidade
Cheguei na terra da energia
Paulo Afonso Bahia
Mas quem diria
Que um dia eu chegaria

Professor Silva minha inspiração
Carrego no coração
Essa grande tradição
Que não me trouxe decepção
Eu to na terra da energia
Mas quem diria

Bruno Henrique Da SiIva
Numa Terra que eu Sonharia
Arregaço Minhas Mangas
Aqui mais depois levanta
Numa terra que me encanta
Ai a luta foi tanta


Autor: Bruno Henrique  Cavalcante  Freitas da Silva




Arthur Luid Lima Gomes, autor do cordel A importância dos Estudos é  aluno  do 9º ano esforçado nos seus estudos, acompanhado e orientado pela professora Thays Cristiny Alves dos Santos. Tem um bom comportamento e bons resultados em todas as disciplinas. Costuma participar das explicações para atingir o melhor.Portanto tem uma boa socialização com os colegas, tem interesses, é bastante comprometido, é assíduo, frequenta as aulas com dedicação. Na sua rotina de estudos existe um acompanhamento familiar coerente.  

A importância dos Estudos

A Educação na nossa vida
Pode tudo transformar
Todos nos somos capazes
Do sucesso alcançar
E estudando cada vez mais
Muitos sonhos realizar.

As injustiças que hoje vemos
Um dia terão solução
Estudando com muito esforço
Mudaremos essa nação
E isso só é possível por meio da educação

O desenvolvimento é preciso[
De cada um de nos
Nos  unindo iremos longe
Podemos até ser heróis
Não fique ai parado
A educação é a nossa voz

A educação é a nossa arma
Com ela tudo podemos enfrentar
Não se engane meu amigo

É nisso que eu acredito
E eu quero lhe confessar
Com os estudos em minha vida
Meus objetivos  vou alcançar
Com coragem e determinação
Meus  sonhos  vou realizar

Não é uma luta fácil
Mas temos que acreditar
Essa é a  melhor saída
Para o mundo melhorar
Sem o estudo nada somos
E nada podemos transformar.

É isso aí meus  amigos
Com vida não devemos brincar
Sem a educação não somos nada
Não deixe o tempo passar
Aproveite as oportunidades
E vamos estudar.

Outro caminho não há
Pode não ser o mais fácil
Mas o mais seguro será

 Arthur  Luid 

Concurso interno Cordel Escola Vinícius de Moraes.



Finalistas Cordel na Escola.


Finalistas Cordel na Escola




Escola Municipal Raimundo toledo Projeto Leitura a Chave do Mundo - Etapa Cordel na Escola


Escola Municipal Raimundo Medérico da Silva Toledo
Alunos: Samuel Rodrigues e Hanne Torres
Turma: 4° Ano “A”
Professora: Genilda Torres da Silva


O Brasil de um jeito diferente


Vou recitar esse cordel
De um jeito diferente
Do Brasil vou falar         
Para toda essa gente
Amigo venha escutar
O que me deixa descontente

O Brasil é um país
De um povo trabalhador
Que sofre com os problemas
Que lhe causam tanta dor
É tanta insegurança
Que cresce o desamor

A violência aumenta tanto
Que chega a assustar
O povo vive em pranto
Sem saber a quem buscar
Mas basta buscar a Deus
E melhor vamos ficar

E essa tal corrupção?
Não sei onde vai parar
Tanto roubo e ambição
Parece que tudo vai acabar
Tudo isso é muito triste
Tá difícil de aguentar
  
Quando ligo a televisão
Só vejo notícia triste
É de rasgar o coração
Mas a gente não desiste
Pois tudo tem solução
Por isso a gente insiste

É preciso mais emprego
Para toda essa gente
Saúde de qualidade
Educação excelente
Segurança de verdade
O brasileiro contente

Quero um Brasil diferente
Onde o povo ame a Deus
Uma nação feliz e gentil
Que cuide dos filhos seus
Para que esse Brasil
Não tenha um povo ateu

E agora pra encerrar
Vou te dar uma dica
Escolha bem seu candidato
Esse por quatro anos fica
Se a gente escolher errado
O Brasil se prejudica


Escola Municipal Raimundo Medérico da Silva Toledo
Aluno: Leodson Luiz
Turma: 9° Ano “A”
Professora: Marina Vidal

Desorganização no Brasil



 Eu não sei o que acontece
Nesse país varonil
Acho que nem Freud explica
O que acontece no Brasil

Vou logo me apresentando
Te juro não estou feliz
Eu só tenho 15 anos
E o Brasil é o meu país
Sou natural de Paulo Afonso
Me chamo Leodson Luiz

Você ver que engraçado
A nossa situação
Palhaço é deputado
Político vira ladrão
Esse não é o Brasil que eu quero
Chega de corrupção

Peço pra eu não adoecer
Olho pro céu e digo amém
Pois se tu marcar um exame
Só recebe ano que vem
Quando vai buscar remédio
Só escuta aqui não tem

Num país que prisioneiro
É tratado como rei
Tem auxílio reclusão
Assim é que manda a lei
Enquanto o trabalhador
Vive ferrado sem ter vez




O Brasil está virado
Eu não entendo mais nada
É tão pouca honestidade
É muita cachorrada
Pois até no futebol
Já levamos de lapada

E o pior de tudo isso
É o país não dá valor
A quem nos dá conhecimento
Até nos faz virar doutor
Vamos acordar Brasil
E fazer jus ao professor

Já falei de tudo um pouco
Desse Brasil dividido
É o cidadão preso em casa
Solto nas ruas andam os bandidos
Pois até nossa polícia
São reféns e oprimidos

A vocês meu obrigado
Vou pedir convicção
Não dê o seu voto errado
Chega de corrupção
De cinismo e mentiras
Vamos tirar de Brasília
Essa corja de ladrão





Escola Municipal Rita Gomes Leitura, a Chave do Mundo - Etapa Cordel na Escola

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Reconto Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bonzinho





Bruno Cordeiro de Souza Santos, tem 7 anos , estuda na Escola Municipal Rivadalva de Carvalho , é um garoto inteligente, participativo e gosta muito de  leitura, jeito meigo e tímido, mas quando o assunto é leitura ele se solta como um pássaro. Sua alegria voa nas páginas de um livro e nas asas da imaginação.     Filho de José Antonio de Souza Santos e Diana Cordeiro Chalegre, aluno do 2º ano “B”, turno Matutino, sala 11 da Professora Marlene Pereira de Sá, foi convidado pela Professora Acidália Silva Ferreira de  Melo a narrar a história  “Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bonzinho” criada pelos seus alunos do 1°ano “G”, onde ele teve uma excelente  e brilhante participação.


Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bonzinho
Certo dia, a mamãe de chapeuzinho a chamou e pediu para ela ir até a casa da vovó levar uma cesta de doces. Porém, a mamãe alertou!
- Tenha cuidado com o lobo mau, Chapeuzinho.
Disse ela:
- Certo, mamãe.
Chapeuzinho saiu pela estrada a fora a cantar:
Pela a estrada fora eu vou bem sozinha, levar esses doces para vovozinha, ela mora longe e o caminho é deserto e o lobo mau passou aqui por perto.
De repente Chapeuzinho Vermelho ouviu uma voz.
-Chapeuzinho Vermelho, Chapeuzinho Vermelho.
E chapeuzinho vermelho perguntou:
Quem é?
E de repente o Lobo pulou na frente dela e ela gritou:
Aaaaa... O Lobo Mau!!!
E o Lobo falou:
Não Chapeuzinho vermelho, eu sou um Lobo bonzinho. As pessoas que destroem as florestas matam os animais, poluem os rios, destroem as arvores e ainda me chamam de Lobo Mau.
E Chapeuzinho Vermelho falou:
-Aaa... Pensei que você fosse um Lobo Mau.
Então o Lobo perguntou:
Para onde você esta indo?
Chapeuzinho respondeu:
Para a casa da vovó.
E o Lobo falou:
Posso ir com você?
Respondeu Chapeuzinho:

Pode sim!
E juntos saíram a cantar, e ao chegar na casa da vovó, Chapeuzinho Vermelho, bateu na porta e a vovó perguntou:
Quem é?
E Chapeuzinho Vermelho respondeu:
Sou eu vovó, a Chapeuzinho Vermelho.
E quando a vovó abriu a porta tomou um susto e gritou:
Fuja Chapeuzinho! O Lobo Mau!
E Chapeuzinho vermelho falou:
Vovó ele não é um Lobo Mau...
Então o Lobo explicou:
É que as pessoas invadem e destroem as florestas, matam os animais, poluem os rios... E AINDA ME CHAMA DE LOBO MAU.
E a vovó convidou eles a entrar e comer doces com ela. De repente ouviram assovios e uma voz que gritou:
É o Lobo Mau! Fuja vovó!
E invadiu a casa da vovó, era o lenhador tentando matar o Lobo foi aí que Chapeuzinho Vermelho, a Vovó e o Lobo falaram que as pessoas destroem as florestas, matam os animais, poluem os rios e ainda o chamam de Lobo Mau. O lenhador ficou com vergonha, e com a ferramenta na mão confessou que prende passarinhos na gaiola, polui os rios, destrói as arvores... Mas se arrependeu, e juntos todos foram felizes para sempre.


Conto A carta Escola Municipal Vinicius de Moraes



MOTIVO DA CRIAÇÃO DO CONTO:

Criado na intenção de mostrar a importância que uma única carta pode ter.
A Inspiração veio após ler o livro do autor Érico Veríssimo, chamado Ana Terra.

DESCRIÇÃO DA ALUNA

Aluna com um bom desempenho em todas as disciplinas, nas três unidades durante o ano letivo.
Tem uma boa socialização com os colegas, um excelente comportamento, bem comprometida com seus estudos, realizando de maneira satisfatória às atividades e trabalhos propostos.
É aplicada, interage, tem uma dedicação com eficiência nos seus conhecimentos e ensino aprendizagem.
Tem uma grande facilidade de compreender e desenvolver os assuntos trabalhados.
Presta atenção nas explicações em sala de aula, tirando as dúvidas quando necessário.
Sendo assim é uma aluna participativa e atuante.
A CARTA

A casa era distante, mas mesmo assim ela decidira enfrentar o frio e o desconhecido por uma causa maior. Adentrou-se naquele pequeno caminho de estrada no meio de arbustos e árvores sem temer a nada e ninguém, o frio estava consumindo seu corpo macio de veludo, suas mãos delicadas estaria agora rígidas e arroxeadas, tentava  dessa maneira esquenta-las ao máximo possível em seu casaco de cor purpura que semanas antes ganhara de sua madrinha D. Marcelina.
Sua inspiração era de ar negativamente moldado pela neblina, que sucediam em pequenas series de tosse que expulsavam aquelas moléculas insignificantes de seus pulmões, já enfraquecidos pela asma que acompanhou durante seus dezessete anos.
O agora a entretinha e a matava de curiosidade era saber o que aquela carta endereçada à sua mãe teria a dizer. Como sabes, o Major Alcântara chefe do exército em que seu pai  falecera, parecia-lhe esperançoso, a luta pela sua terra não havia terminado naquele instante que quase perdia sua vida por um tiro inimigo, na qual ao invés de acerta-lo estancou um ultimo suspiro em um dos seus soldados, assim poderia ser aliviado pela conquista concedida através da batalha por sua honra e mérito, agraciados pelos moradores de Nova Alvorada.
O Sr. Candido fez questão de por suas mãos aquela noticia que pelos seus olhos foram agraciadas  e fonte de esperança. Estava agora enfrentando o frio e a longa distância entre a cidade e o sitio em que sua família sitiava.
O coração disparava, a mente focava-se apenas em uma coisa, sua respiração dificultava pelo frio era constantemente superada, agora lhe faltava pequenos passos, em vista sua casa erguia-se do chão, sinal de que todo aquele caminho que percorrera com dificuldade imensa era  valido.
- Mãe! Mãe! É verdade Candido havia mesmo algo para nos  entregar.
Dona Ester suspirou aliviada e esperançosa com a chegada de sua filha e da carta. Logo exclamou em bom tom:
- Leia minha Ana para todos nos!
Ana leu agraciada para toda sua família, na carta afirmava que seu pai não falecera no conflito, o que conseguiu se recuperar do tiro e que voltaria em breve para celebrar o casamento de sua amada  filha  Ama Medeiros.
                                                             Autora- Jamile Sena – 9º Ano A
(VESPERTINO) - NÚMERO DE PALAVRAS:  370

Reconto: A garota da capa azul aluna da Escola Municipal São Vicente de Paulo.


Clívia Adriele dos Santos. Nasci em Paulo Afonso, Bahia, onde resido atualmente. Tenho 14 anos, sou aluna do 9º ano da Escola Municipal São Vicente de Paulo. Desde a primeira infância adorava manusear, visualizar e decifrar livros de diferentes formas e tamanhos, constassem neles textos verbais ou não verbais. O meu gosto pela leitura e escrita aumentou a partir das séries iniciais, sob o estímulo das professoras de língua portuguesa e redação. Para mim a leitura é um entretenimento que me faz viajar pelo maravilhoso mundo da fantasia... hoje não só leio, mas produzo os meus próprios textos.
         “Adoro tudo aquilo que me tira da realidade!” A Garota da Capa Azul é um conto inspirado no clássico: Chapeuzinho Vermelho. Relata a história de Safira que mora com sua avó em uma floresta cheia de enigmas e criaturas mágicas. Dentre os capítulos produzidos, embora apresentem desfecho, há sempre uma margem para a criação de uma nova série. Afinal de contas... para a imaginação não há limites!



A garota da capa azul

A criatura horripilante

   Era uma vez... uma garota órfã, chamada Safira. A mesma morava com sua avó numa floresta, situada nas proximidades da cidade de Trier na Alemanha. A região onde elas habitavam havia poucos moradores, porém, muitas criaturas enigmáticas.
   Safira também era uma garota misteriosa, pois para viver ali naquele lugar tão sombrio, não poderia ser diferente. Não tinha medo de nada. Passeava sozinha pela floresta.
   A garota tinha hábitos bem estranhos. Ela saía de casa repetidamente apenas no sexto dia de cada semana, para espairecer. Antes de sair para passear, vestia uma capa azul que ganhara da sua avozinha no dia em que completou 10 anos de idade.
   Há três anos, Safira vem seguindo esse ritual estranho de não sair sem sua capa.
   Em um dia chuvoso e com muita neblina, a garota da capa azul preparou uma lancheira, e como de costume partiu para o passeio. No meio do caminho, Safira escorregou e machucou o tornozelo. Sentido muita dor, ela percebeu que não poderia ir adiante, resolveu voltar para casa. Com dificuldade voltou mancando, de vez em quando sentava- se em uma pedra para descansar e aliviar um pouco o incômodo da dor. De repente, do interior da mata, ouve-se um forte uivo. A menina assustou-se e sem poder correr, escondeu-se atrás de uma enorme pedra que ali havia. Ficou na  expectativa querendo descobrir do que se tratava. Uma sombra gigante espalhou-se a sua frente. Pela primeira vez teve medo, mas conteve o desespero e ficou quietinha, observando e pensando no que faria para escapar daquela situação.
   A sombra era de um lobisomem. Aquele ser estava cansado e encostou-se na pedra onde Safira estava escondida. A garota da capa azul ao ver um pedaço de madeira, não pensou duas vezes, pegou-o e deu-lhe uma paulada na cabeça. Bateu-lhe com tanta força que sangrou. A horripilante criatura caiu desacordada. Safira aproveitou a oportunidade e mesmo mancando fugiu para a sua casa. Chegando em sua residência, contou tudo para a vovozinha.
   A avó de Safira, uma senhora muito experiente, logo deduziu que se tratava de um ser humano amaldiçoado, pois não era comum transformar-se em lobisomem em plena luz do dia, mas apenas nas noites de sexta-feira. Pediu a neta que a levasse até o local onde tudo ocorreu. Chegando lá, o lobisomem havia sido transfigurado na imagem de um belo moço. Ainda desacordado, a avó verificou o ferimento na cabeça do desconhecido com a ajuda da neta, conseguiu arrastá-lo até em casa para cuidar do machucado.
   A avó de Safira sabia que graças ao sangramento provocado pela paulada o feitiço havia sido desfeito.
   Quando o moço acordou percebeu que a maldição havia sido quebrada. Agradeceu   o que fizeram por ele e partiu em busca de sua família para contar      o  que havia acontecido.

A Garota da capa Azul II

               O mistério da floresta encantada


  Um ano depois... a garotinha que adorava andar pela floresta para espairecer, vestindo uma capa azul, mudou-se para a capital. Lá conseguiu estudar até concluir a faculdade de gastronomia.
  Embora a vida na zona urbana fosse “mais fácil”, sentia falta dos encantos da floresta onde vivia com sua avó. Por isso conservou alguns dos seus antigos hábitos, inclusive o de usar uma capa azul. Sempre que podia, passava um final de semana com sua avozinha para matar as saudades. Em cada visita  revivia as lembranças marcadas no passado.
  Dotada de criatividade e presa as suas origens, pensou em abrir um restaurante bem no meio da floresta encantada. Impulsionada pelo desejo de transformar a sua habitação no primeiro ponto turístico daquele lugar, regressou. Para a sua surpresa não encontrou a avó em casa. A porta estava entreaberta... entrou, olhou todo o ambiente, tomou banho, guardou suas coisas e fez uma deliciosa sopa na esperança da vovó chegar para jantar. Deitou-se na espreguiçadeira, adormeceu e só acordou no dia seguinte.Vendo que Dona Benta não havia chegado, resolveu investigar. Percebeu que ela não levara nada de casa. Então colocou a sua estimada capa azul e adentrou-se na floresta para procurá-la. Não a encontrando, retornou.
  Após alguns meses de busca, Safira, vencida pela desesperança de encontrar a sua avó, resolveu se dedicar ao seu sonho gastronômico.
  Transformou a sua casa em um restaurante, ao qual deu o nome de Benta’s Gourmet, em homenagem a sua avó que havia desaparecido.
  Certo dia, Safira foi a capital fazer compras. Ao regressar, encontrou o seu estabelecimento revirado... portas e móveis quebrados; despensa, geladeiras e armários inteiramente saqueados e danificados.
  Safira ficou perplexa diante daquele cenário destruído. Mas não desanimou. Com a ajuda de profissionais qualificados restaurou tudo o que havia sido misteriosamente quebrado. Depois de tudo pronto, a garota da capa azul, entrou em contato com uma agência, a fim de contratar alguns profissionais que pudessem ajudá-la a levar a sua empresa à diante. Infelizmente como não havia profissionais disponíveis, entrou na fila de espera.
Certo dia, fora do expediente, alguém toca a campainha do estabelecimento de Safira... Ao abrir a porta, Safira se depara com um moço alto, bonito e sensual. Os olhares se encontraram e uma sensação de embriaguez tomou conta dos dois. Safira tivera a forte impressão de conhecer aquele rapaz. Mas de onde? Não lembrara. Em estado de êxtase, equivocadamente, o misterioso moço que nunca pensara em exercer esse ofício, tornou-se o segurança do Benta’s Gourmet.
  Safira entrou em contato com outras empresas agenciadoras, em pouco tempo, a equipe de funcionários que precisava foi formada.
  O restaurante estava dando certo. E o mistério da floresta encantada, aos poucos, ia sendo desbravado por turistas de todas as partes do mundo.
  Quando não havia expediente, Safira, como de costume, colocava a sua capa azul e saía floresta adentro para espairecer. Em um dos seus passeios, sentiu que alguém a seguia. Já estava anoitecendo, amedrontada, apressou o passo. Sem perceber que havia um tronco a sua frente, tropeçou e caiu. Ao bater a cabeça, desmaiou. Quando voltou a si, já estava em casa, deitada em sua cama. Levantou-se, olhou-se no espelho e viu um curativo na testa. Imaginou quem poderia tê-la ajudado... Ouviu um barulho que vinha do porão, dirigiu-se para lá, foi surpreendida por passos que a seguia, olhou para trás... era o segurança que disse-lhe ouvir o mesmo ruído e por isso estava ali. Ambos foram até o porão.
  Havia manchas com pegadas minúsculas no piso. Deram-se as mãos e silenciosamente seguiram à diante. Havia um buraco na parede. Miguel soltou lentamente a mão de Safira e aproximou-se. Algo saltou em sua direção. Era um ser humano em miniatura, tão minúsculo... havia vários deles... eram duendes! Estavam ali, segundo eles, procurando ingredientes para fazerem um elixir a fim de salvar a vida da mãe da floresta, que se encontrava gravemente enferma.
  Comovidos com aquela história, Safira e Miguel se propuseram a ajudar. Guiados pelos duendes chegaram a uma caverna subterrânea. Lá estava a moribunda deitada em uma cama de folhas de palmeira. Grande foi a surpresa de descobrir que a mãe da floresta, na verdade, era Dona Benta, a avó desaparecida. Diante da cena, as emoções de Safira se misturaram: felicidade por tê-la encontrado, tristeza por encontrá-la naquele estado.
  Depois de muitas tentativas, conseguiram a fórmula do elixir, salvaram a vida de Dona Benta e a levaram para casa.

A Garota da Capa Azul – III

 A revelação
  
    Após desvendar o mistério da floresta encantada, D. Benta revelou a sua neta que herdara  dos seus ancestrais a missão de resguardar a natureza.
    Safira, admirada com aquela revelação, indagou:
    - Eu terei que realizar essa missão também?
    - Sim, filha – respondeu a avó - . As mulheres da nossa família, quando são escolhidas, nascem com o sinal da sabedoria cósmica.
    Nesse momento, a garota da capa azul, ficou pensativa e novamente perguntou:
    - Mas como será possível? Eu não tenho nenhuma pinta em meu corpo!
    D. Benta, pacientemente, explicou-lhe que o sinal da sabedoria cósmica não era visível; todavia estava na parte superior do seu corpo, sob seus cabelos. Disse-lhe ainda para não se preocupar, pois o que não poderia ser visto... poderia ser sentido. No momento certo, ela entenderia a magia da missão que lhe foi predestinada.
    Enquanto Safira conversava com sua avó, Miguel aproximou-se, informou que a lenha havia acabado e pediu permissão para ir à procura. A jovem logo se ofereceu para acompanhá-lo. Colocou a capa azul e na companhia do belo moço partiu floresta adentro.
    A presença de Miguel era agradável a Safira. A sensação de tê-lo conhecido antes, era muito forte, porém continuava sem recordar de onde.
    Safira fez uma viagem através dos pensamentos. Fitou Miguel, procurando em cada parte do seu corpo algo que lhe fosse familiar. Um enigma foi se formando na mente de Safira, quando ela se deparou com uma cicatriz na testa do rapaz misterioso.
    Enquanto se abaixava para pegar lenha, um cisco caiu no olho de Safira. Miguel, imediatamente, tirou um lenço do bolso, dobrou a pontinha e a livrou daquele incômodo.
    Ao ver o lenço, a jovem espantou-se. Aquele quadrado de pano lhe pertencia, há muitos anos atrás; mas como ele poderia estar com Miguel?
    A partir dali, Safira começou a encaixar as peças do quebra-cabeça: aquele jovem misterioso era o lobisomem que conhecera na infância.
    Várias interrogações se formaram na mente de Safira: “Por que ele regressou? Por que escondeu a sua identidade? Por que é tão dedicado ...? Por que eu me sinto tão atraída por ele?”
    Ao cair da noite, terminado o trabalho de catar madeira, acenderam as lanternas e retornaram para casa. Safira mergulhada em seus pensamentos, não pronunciou uma só palavra durante todo o trajeto até chegar ao restaurante. Miguel, estranhando o silêncio da jovem, perguntou-lhe o que havia acontecido. A mesma permaneceu calada.
    Após depositarem a lenha no local específico, Safira retirou-se sem dizer nada.
    Miguel intrigado com aquela atitude inusitada, correu atrás da moça, puxou-lhe a mão e perguntou:
    - O que houve? Por que mudou assim tão de repente?
    Safira olhando profundamente em olhos quebrou o silêncio:
    -Posso ver o lenço?
    O rapaz hesitou. Fez de conta que não havia entendido. Mas depois de alguns minutos, não vendo outra saída, entregou-lhe o lenço.
    Safira abriu o lenço branco, vendo o seu nome bordado, perguntou ao moço:
    - Por que está aqui?
    Miguel pegou, delicadamente, as mãos de Safira, fitou-lhe o olhar e a beijou.
   

Aluna: Clívia Adriele dos Santos
Série: 8º ano A
Escola Municipal São Vicente de Paulo
Professora: Josenilda Lopes

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Fábula aluna Escola Municipal Rivadalva


Yasmin Bezerra Carmo Souza, tem 9 anos , estuda na Escola Municipal Rivadalva de Carvalho , é  extrovertida ,seu hobby é leitura e se destaca muito bem em sala de aula por gostar  de criar e narrar historias para os  seus colegas .  Filha de Ismael Carmo de Souza e Ailza Bezerra da Silva, aluna do 4º ano “ D” , turno Vespertino, sala 11 da Professora Gilvânia Silva de Sá Rodrigues.
Autora  da Fabula “A Tartaruga e sua Nobreza”, porque acredita que iria passar um mensagem muito valiosa para os seus colegas, visto que a moral dessa fabula é a verdadeira nobreza no coração daqueles que buscam o bem e respeitam cada um como é, mostrando que nem tudo o que parece ser, é. E que um defeito na verdade pode ser uma qualidade. Por isso ela escreveu essa fabula.




FÁBULA
A TARTARUGA E A SUA NOBREZA

Na floresta encantada, cada animal tinha sua função. O cachorro cavava poços, a coruja era a sábia,... e o leão era o rei. A única família de animais que não tinha função era a família de tartarugas. Porém, a tartaruga, a mais nova da família, acreditava no seu potencial que ninguém valorizava.
Um dia aconteceu uma grande seca na floresta, e os animais da floresta estavam preocupados sem ter água. Então o cachorro cavou um poço e era um poço bem fundo. Mandaram os animais mais fortes: o urso, o elefante e o gorila, tentar atravessar em busca de agua limpa, sem sucesso.
Nem o rei leão conseguiu ajuda-los.
Então a tartaruga disse.
- Deixe-me ajudar. Eu sei que eu posso ajudar.
Os animais riram e disseram:
- Nem a gente, que somos os mais fortes da floresta, conseguimos, nem mesmo o rei. Você acha que você, que é pequena, fraca e lenta, poderia nos ajudar?
A tartaruga disse:
- Eu sei que posso ajudar, e eu vou ajudar, mesmo que vocês duvidem.
O rei vendo a coragem e a nobreza dela,  mesmo zombando, disse:
- Pode ir. Veremos se você vai nos ajudar mesmo, ou vai só atrapalhar.                                 
A tartaruga, por ser lenta e cautelosa, sabia para onde estava indo. Nadou,  nadou na água suja do poço até encontrar um túnel. Por ser pequena, coube dentro do túnel. E nesse túnel levava a um lago de água potável. Pegou a vasilha, tirou dessa água, e acabou encontrando outra saída para a floresta, e assim conseguiu com sua determinação e coragem levar água a todos os animais. Quando voltou, todos ficaram admirados. O rei leão disse:
- Por sua coragem e nobreza, de agora em diante sua espécie será tão respeitada e valorizada quanto todos aqui nesta floresta, nós não devíamos ter duvidado da sua capacidade.
A tartaruga emocionada olhou para o rei e disse:
- Majestade apesar de outros animais não reconhecerem meu potencial, eu não fiz isso para reconhecimento real ou para aceitação dos outros animais, mas sim por que eu estava vendo animais passarem sede e não sacia-la, muitos deles até morrendo, inclusive alguns da minha família. Com tudo isso, não poderia deixar de ajudar.
Com olhar de espanto, o rei olhou a pequena tartaruguinha e disse:
- Em todo o reino não fui capaz de achar alguém tão nobre e de coração valoroso quanto você, capaz de dar sua vida pelos demais.
Dali em diante todos daquela floresta aprenderam uma grande lição.

Moral: A verdadeira nobreza mora no coração daqueles que buscam o bem e respeita cada um como é.