MOTIVO DA CRIAÇÃO DO CONTO:
Criado na intenção de mostrar a importância que uma única carta pode ter.
A Inspiração veio após ler o livro do autor Érico Veríssimo, chamado Ana Terra.
DESCRIÇÃO DA ALUNA
Aluna com um bom desempenho em todas as disciplinas, nas três unidades durante o ano letivo.
Tem uma boa socialização com os colegas, um excelente comportamento, bem comprometida com seus estudos, realizando de maneira satisfatória às atividades e trabalhos propostos.
É aplicada, interage, tem uma dedicação com eficiência nos seus conhecimentos e ensino aprendizagem.
Tem uma grande facilidade de compreender e desenvolver os assuntos trabalhados.
Presta atenção nas explicações em sala de aula, tirando as dúvidas quando necessário.
Sendo assim é uma aluna participativa e atuante.
A CARTA
A casa era distante, mas mesmo assim ela decidira enfrentar o frio e o desconhecido por uma causa maior. Adentrou-se naquele pequeno caminho de estrada no meio de arbustos e árvores sem temer a nada e ninguém, o frio estava consumindo seu corpo macio de veludo, suas mãos delicadas estaria agora rígidas e arroxeadas, tentava dessa maneira esquenta-las ao máximo possível em seu casaco de cor purpura que semanas antes ganhara de sua madrinha D. Marcelina.
Sua inspiração era de ar negativamente moldado pela neblina, que sucediam em pequenas series de tosse que expulsavam aquelas moléculas insignificantes de seus pulmões, já enfraquecidos pela asma que acompanhou durante seus dezessete anos.
O agora a entretinha e a matava de curiosidade era saber o que aquela carta endereçada à sua mãe teria a dizer. Como sabes, o Major Alcântara chefe do exército em que seu pai falecera, parecia-lhe esperançoso, a luta pela sua terra não havia terminado naquele instante que quase perdia sua vida por um tiro inimigo, na qual ao invés de acerta-lo estancou um ultimo suspiro em um dos seus soldados, assim poderia ser aliviado pela conquista concedida através da batalha por sua honra e mérito, agraciados pelos moradores de Nova Alvorada.
O Sr. Candido fez questão de por suas mãos aquela noticia que pelos seus olhos foram agraciadas e fonte de esperança. Estava agora enfrentando o frio e a longa distância entre a cidade e o sitio em que sua família sitiava.
O coração disparava, a mente focava-se apenas em uma coisa, sua respiração dificultava pelo frio era constantemente superada, agora lhe faltava pequenos passos, em vista sua casa erguia-se do chão, sinal de que todo aquele caminho que percorrera com dificuldade imensa era valido.
- Mãe! Mãe! É verdade Candido havia mesmo algo para nos entregar.
Dona Ester suspirou aliviada e esperançosa com a chegada de sua filha e da carta. Logo exclamou em bom tom:
- Leia minha Ana para todos nos!
Ana leu agraciada para toda sua família, na carta afirmava que seu pai não falecera no conflito, o que conseguiu se recuperar do tiro e que voltaria em breve para celebrar o casamento de sua amada filha Ama Medeiros.
Autora- Jamile Sena – 9º Ano A
(VESPERTINO) - NÚMERO DE PALAVRAS: 370
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