( Produção - aula de Redação) - Professora Carmem
Apoio Professora Suely
Apoio Professora Suely
Aluna Barbara 7E
Madrinha Literária - Escritora Socorro Mendonça
Madrinha Literária - Escritora Socorro Mendonça
Autora
MINIBIOGRAFIA
Barbara Richelly Alves de Alcântara tem 13
anos, nasceu no dia 16/06/2006 na cidade de Floresta-PE. Estudou em Cempa e Sonho Meu estuda na Escola Municipal Vereador João Bosco Ribeiro. Mora com
sua família é a mais nova de suas irmãs. Atualmente participando do Primeiro Encontro da Antologia dos Escritores de Santa Brígida - BA (2019)
Anna
Sonhos podem se realizar!
Era
uma vez uma linda garota seu nome Anna, ela morava em uma pequena vila no sul
da Europa. Anna tinha uma mãe, mas a
perdeu aos oito anos. Foi muito difícil lidar com a perda sozinha, porque seu
pai não conseguir lidar com a perda de sua esposa, ele para se ocupar e tentar
não sentir a dor da perda trabalhava de manhã no campo e, a noite caminhava
para o bar, e bebia até cair.
Anna
então cuidava da casa, estudava e de noite parava para ler, era o melhor
momento do dia para ela. Ler lhe fazia sentir completa outra vez. Depois da leitura,
Anna parava e buscava seu pai embriagado em uma esquina qualquer. Ela sempre
foi forte como sua mãe.
Ler
fazia a linda garota ir ao céu e voltar, pois os livros eram suas asas da
esperança. Constantemente sonhava que um dia poderia seguir uma carreira de
escritora. Passaram-se dez anos desde a morte de sua mãe, e Anna e seu pai
tentaram reconstruir a relação de pai e filha. Chegou o dia em que Anna
completa 18 primaveras.
A luz
no fim do túnel estava prestes a acender! Anna acorda no dia de seu aniversario
e seu pai vai abraça-la. Ele pediu desculpas por não ser tão presente na vida
dela. Anna o desculpou. Seu coração é puro e gentil. Seu pai entregou-lhe um
presente, que era da mãe dela e que estava na hora de ser de Anna. Quando Anna
abriu o presente, encontrou um lindo caderno. Ela foi até o centro da cidade
comprar comida para o café de manhã. E percebeu que tinha algo estranho, o
centro da cidade está muito movimentando.
Anna pergunta para um camponês da padaria:
— Quem são estas pessoas que estão por todo
lugar? Tenho certeza que não são da vila! — Anna Afirma.
—Eles são das cidades e das vilas vizinhas! —
Responde o padeiro.
— Por que estão aqui? — Anna pergunta
novamente.
— Veio uma caravana para o concurso de histórias!
— Responde o padeiro rapidamente.
— Qual concurso? — Anna pergunta sem entender.
O
padeiro não respondeu, a padaria estava cheia demais de clientes para ele poder
lhe dar atenção. Anna curiosa saiu atrás de respostas e achou um telegrama que
está escrito:
“Todo cidadão, seja rico ou pobre tem o
direito de participar do concurso de histórias, o ganhador vai ter sua história
publicada no jornal da cidade!”
Anna
abriu um sorriso enorme que não sabia explicar, correu para se escrever no
concurso em uma lista na parede no amontoado de gente.
Anna
desaba no chão quando se esbarra com um lindo rapaz, com muita gentileza ele a
ajuda a se levantar.
— Obrigada! — Ela diz envergonhada.
Eles
se entreolham como se já se conhecem há bastante tempo.
Anna
saiu de casa, tem apenas 8 anos, quando ver um garoto escondido no gramado, ele
olha para ela assustado e antes que Anna reagisse, ele sumiu na floresta sem
falar uma palavra.
— Não precisa tenha tanta pressa. — O jovem
diz sorrindo.
— Desculpe, mas tenho que me escrever para o
concurso de historias! — Diz Anna apressada.
— Você é escritora? — Pergunta ele.
— Posso dizer que sim, eu adoro ler e
escrever! —Afirma Anna.
— Muitos prazeres me chamam Artu. — Ele faz
uma reverência.
— O prazer é meu. — Ela faz uma reverência. —
Meu nome é Anna.
— Anna... Que nome lindo! — Artu diz
encantadoramente.
— Eu preciso! — Anna volta à realidade. —
Tchau Artu!
Depois de se escrever, foi direto para casa, mas seu sorriso tinha duas
razões. Contou tudo sobre o concurso a seu pai. Escreveu sua historia por dias
e noites
Faltando três dias para o concurso, Anna parou de escrever e foi
cavalgar na floresta que tinha perto da vila em seu cavalo Vitor. A floresta é
infestada de flores. A floresta é um lugar lindo que traz algo de bom para
todas as pessoas.
Anna
estava cavalgando livremente com seus cabelos embaraçados pelo vento, perdendo
a noção do tempo. A noite chegou e Anna decide volta a vila por um atalho que
já está acostumada a seguir.
Lobos
surpreendem Anna e seu cavalo. Não é uma matilha, são apenas dois, mas não
impedem seu cavalo de guinchar assustado ele a derruba, deixando-a no chão
gritando enquanto corre até onde a visão de Anna alcança.
Apenas o que Anna ouve, seus
gritos desesperados enquanto os lobos a cercam, sua perna direita sofreu um
grande arranhão, nada grave com a queda e o sangue sai da ferida. Anna consegue
ouvir a respiração deles e seus olhos ferozes quando ouvem galopes de um
cavalo.
Anna
se afasta para debaixo de um arbusto quando os lobos se distraem com os
galopes. Artu investi contra os lobos e atira-lhes uma lança, que acerta um lobo
que foge ferido e gemendo.
Artu
vasculha o espaço que está com o olhar à procura da pessoa que gritou
desesperada, para ele talvez esteja até morta, Até que ele ouve o barulho vindo
de um arbusto de uma pessoa chorando. Ele se aproxima e pergunta assustado:
— Quem está escondido atrás dos arbustos?
—Sou eu! Anna! — Ela responde apavorada. — Eu
acho que te conheço
— Eu também, eu acho que ninguém se
esqueceria de uma pessoa tão bonita que estava com tanta pressa que nem ligou em se apresentar
naturalmente.
— Ele
diz com certo charme.
Seus
olhos se voltam para a perna.
— Está doendo muito?
— Ele pergunta preocupado.
— Não é nada! Só foi um arranhão
— Anna diz sorrindo para acalmar a situação.
— você está bem? — Ele diz seriamente.
— Tirando o motivo de quase virar alimento
para lobos... — Ela sorrir ironicamente. — Eu acho que sim!
Artu
ajudou Anna a subir no cavalo, por causa de sua ferida. Enquanto é levada para
casa, um vento muito forte deixa Anna com muito frio, então sem percebe o puro
instinto, leva ela abraçar Artu fortemente. Quando ela percebe a sua ação, solta com muita vergonha pedindo desculpas.
Mal sabia Anna que quando Artu sentiu seu abraço, ficou sorrindo e com o rosto
vermelho de vergonha, estava feliz.
— Você está com frio? — Pergunta.
—Sim um pouco! — Diz Anna tremendo.
— Então continue como estava... Abraçando-me! — Ele olha para ela sorrindo,
Artu indiretamente demonstra gostar de Anna.
Faltaram-lhe palavras, Anna fica em silencio
e o abraça.
A
deixando em casa, Artu segue seu destino,
vai para sua casa. pensativo e feliz. Anna não entendia o porquê de seu
coração está tão acelerado, nunca havia sentindo algo assim. Entrou vagarosamente
em casa, pois seu pai estava dormindo. Anna foi tentar dormir mais não parava de
pensar em Artu, igualmente ele.
Chegou então o grande dia, o dia onde todos vão apresentar suas histórias.
Anna acordou e se arrumou lindamente colocando sua melhor roupa, um lindo
vestido rosa. Foi enquanto estava na fila para recitar sua história. Ela ouviu alguém dizer que o filho da rainha
estaria presente ao fim das recitações.
Quando chegou sua vez, Anna recitou lindamente e delicadamente sua história,
sobre tudo que amava ler. Então foi para o centro da multidão. Chegou a hora do
filho da rainha chega ao recinto e parabenizar Anna diante da multidão. Mas
Algo chocou Anna, o príncipe é o jovem que havia esbarrando no dia da inscrição
e o jovem que a salvou, Artu. Isso não fez ela muda os seus sentimentos sobre
ele.
Esperou durante semanas o dia dos resultados e quando finalmente chegou,
Artu estava irritado com sua mãe por obrigá-lo a se casar com alguém que ele
não amava. Na hora do resultado, Anna fica nervosa e vai para trás do povo.
De
repente Anna se esbarra pela segunda vez com o príncipe tentando escapar.
Eles
tomam um susto, não esperavam se encontrar. Eles ficam sorrindo, se olhando
felizes. O tempo e o universo pararam e começaram a girar em volta deles dois.
Quando o nome do vencedor foi gritado para o povo, Anna voltou à realidade e
seu nome indicava que havia vencido.
— Sou eu a vencedora.
— Diz Anna quase chorando.
— Você mesmo. Berra ele sorrindo.
Anna
foi até o palco onde recitou o poema, para se identificar, receberam os
parabéns da rainha, Isadora, mãe de Artu, ele sobe ao palco e lhe faz uma reverência.
Isadora percebe o olhar diferente entre os dois e manda Anna sai do palco. A
jovem volta para a multidão.
Um
pouco antes do por do sol, Anna vai andar próxima à floresta e encontra-se com
Artu se escondendo atrás da arvore, ela pergunta:
— Por que está escondido atrás dessa arvore?
— Elas já foram? — Pergunta ele com uma cara
assustada.
— Elas quem? — Pergunta Anna curiosa.
— As meninas que ficam atrás de mim! — Ele
responde.
— Sim! — Ela observa. — Já foram!
Saindo detrás da arvore, ele a convida venha sentar comigo. E sob uma árvore. Os dois conversaram a tarde
toda e cada vez mais foram se apaixonaram.
Antes
que Anna pudesse ir embora, ele se aproxima dela e a beija. A primeira reação
de Anna é fica vermelha e chocada, ela se vira sem graça e vai para casa,
porque não sabia como reagir melhor.
O
príncipe já estava loucamente apaixonado e sua mãe já notava, então conversando
com sua mãe, Artu pergunta:
— Mãe posso trazer o motivo de minha
alegria?!
— Pergunta ele animado.
—Se é o motivo de sua alegria, então, deve
conhecer!
— Ela responde com um sorriso.
No
dia seguinte, ele vai até a casa de Anna e a convida para um jantar em seu
palácio. Anna aceita, mas fica com uma pulga atrás da orelha. Arrumou-se com as
mais lindas joias herdadas de sua mãe e o vestido mais lindo só para tentar
agrada a rainha. Chegando ao palácio, o príncipe a recebeu muito bem, porem a
rainha a humilhava e envergonhava:
— Olha como meu filho é lindo, merece uma
princesa de sangue real! — ela fala rigidamente.
Anna
não suportou mais e correu para o canteiro do castelo, por enquanto que a
rainha ria histericamente. O príncipe foi irritado atrás da jovem, a encontrou
deitada no gramado olhando para as estrelas.
— Você quer uma estrela ou constelação?
— O que? — Ela questiona irritada.
— Eu te dou é só pedir, porque eu te amo. —
Ele se senta ao lado de Anna.
— Não, eu não te mereço, sua mãe sabe! — Diz
Anna angustiada.
— Ela nunca se apaixonou, por isso que é
assim, está errada, pois não existiu ninguém melhor para ser minha esposa do
que você.
Ele olha para ela.
— Você me ama? — Anna olha bem nos fundos dos
olhos de Artu e responde:
— Sim, e te daria o mundo!! — Ele sorrir e a
beija.
Enquanto levava Anna para casa, A rainha estava em seus aposentos com um
deus caçadores mais confiáveis armando um plano.
— Eu quero que se livre daquela garota e faça
parecer um acidente.
Ela não fala, berra.
— Meu filho se casara com uma princesa!
Quando Artu deixou Anna em casa em seu cavalo, eles se beijaram. Anna
entra em casa, seu pai está dormindo no sofá, ela entra em seu quarto e se
deita em sua cama.
O
príncipe já tinha andado um quilometro quando o cavalo parou de andar e se
agachou.
— O que foi João. — Ele pergunta assustado.
Anna
sentiu um forte cheiro de fumaça, talvez fosse uma fogueira. De repente a porta
de seu quarto explode em direção à parede e chamas adentram o quarto.
Anna
grita desesperada enquanto a fumaça entra em suas narinas e ela fica
completamente suada.
Artu
percebeu um cheiro de fumaça e várias pessoas correndo em uma direção, a casa
de Anna. Ele corre desesperado até a casa.
Anna
vai até a janela e grita por socorro histericamente. Pessoas jogam baldes com água
na casa, mas não funcionam muito bem.
De
repente Artu aparece no horizonte correndo até a casa, ele se aproxima da
janela e grita:
— Pula! Pula!
— Não eu tenho medo! Ela grita de volta.
— Os medos devem ser enfrentados para que
possamos viver bem!
— Ele grita.
Então
num súbito momento de coragem, Anna se lança para fora da janela e cai nos
braços de Artu.
— Você está bem!
— Ele pergunta e a beija.
— Sim! — Ela sorrir.
Ela
ver seu pai em meio a uma multidão de pessoas assustadas.
Depois a rainha foi delatada do reino pela
tentativa de assassinato através do seu caçador confiável, e assim foi presa no
calabouço mais lindo possível. Artu a perdoo, mas não poderia liberta-la.
Anna
e Artu se casaram.
Anna
foi uma maravilhosa rainha e todo o povo a adorava. O reinado do rei Artu foi
próspero e cheio de vitórias. Dali em diante, eles foram felizes e justos com o
povo.
O rei
assinou uma lei onde príncipes e princesas podem se casar com quem desejar para
que todos tivessem o direito de escolher.
Assim
termina a história de uma jovem que lutou pelos seus sonhos. Anna continuou
sendo escritora e fez com que todo o povo pudesse ter o direito de conhecer o
mundo dos livros. Além de ter inserido um jornal em seu reinado. E em como toda
história de conto tem:
Eles
viveram felizes para sempre!
Parabéns Barbara eu me apaixonei!
ResponderExcluirParabéns,Barbara Richelly. Seja muito bem vinda ao Iº Encontro de Escritores Santabrigidenses & Convidados. Parabéns, professora Carmem Silva pelo exelente trabalho de incentivo a leitura e produção de textos.
ResponderExcluirObrigada ☺️
ExcluirExcelente trabalho ,estão de parabéns professora e aluna .Porém a aluna precisa rever algumas concordâncias nas frases ,nas o texto está maravilhoso.
ResponderExcluirFoi visto, obrigada.
ExcluirExcelente conto, criativo, dinâmico, amoroso, tudo o que um conto de fadas deve ter.a autora consegue traduzir a delicadeza de um primeiro amor!
ResponderExcluirVerdade, eu também gostei muito.
ExcluirEu gostei dessa história
ResponderExcluirQue bom!
Excluir