quarta-feira, 24 de julho de 2019

Leitura Luz do Aprender Anna, Sonhos podem se realizar! Barbara Richelly



Escola Municipal Vereador João Bosco Ribeiro 

( Produção - aula de Redação) - Professora Carmem  
Apoio Professora Suely

Aluna Barbara 7E
Madrinha Literária - Escritora Socorro Mendonça



Autora

Barbara Richelly

    


                                                                        
                                                  
                                               MINIBIOGRAFIA






Barbara Richelly Alves de Alcântara tem 13 anos, nasceu no dia 16/06/2006 na cidade de Floresta-PE. Estudou em Cempa e Sonho Meu  estuda na Escola Municipal Vereador João Bosco Ribeiro.  Mora com sua família é a mais nova de suas irmãs. Atualmente participando do Primeiro Encontro da Antologia dos Escritores de Santa Brígida - BA (2019)


  





Anna



Sonhos podem se realizar!





 Era uma vez uma linda garota seu nome Anna, ela morava em uma pequena vila no sul da Europa.  Anna tinha uma mãe, mas a perdeu aos oito anos. Foi muito difícil lidar com a perda sozinha, porque seu pai não conseguir lidar com a perda de sua esposa, ele para se ocupar e tentar não sentir a dor da perda trabalhava de manhã no campo e, a noite caminhava para o bar, e bebia até cair.
  Anna então cuidava da casa, estudava e de noite parava para ler, era o melhor momento do dia para ela. Ler lhe fazia  sentir completa outra vez. Depois da leitura, Anna parava e buscava seu pai embriagado em uma esquina qualquer. Ela sempre foi forte como sua mãe.
  Ler fazia a linda garota ir ao céu e voltar, pois os livros eram suas asas da esperança. Constantemente sonhava que um dia poderia seguir uma carreira de escritora. Passaram-se dez anos desde a morte de sua mãe, e Anna e seu pai tentaram reconstruir a relação de pai e filha. Chegou o dia em que Anna completa 18 primaveras.
  A luz no fim do túnel estava prestes a acender! Anna acorda no dia de seu aniversario e seu pai vai abraça-la. Ele pediu desculpas por não ser tão presente na vida dela. Anna o desculpou. Seu coração é puro e gentil. Seu pai entregou-lhe um presente, que era da mãe dela e que estava na hora de ser de Anna. Quando Anna abriu o presente, encontrou um lindo caderno. Ela foi até o centro da cidade comprar comida para o café de manhã. E percebeu que tinha algo estranho, o centro da cidade está muito movimentando.  Anna pergunta para um camponês da padaria:
— Quem são estas pessoas que estão por todo lugar? Tenho certeza que não são da vila! — Anna Afirma.
—Eles são das cidades e das vilas vizinhas! — Responde o padeiro.
— Por que estão aqui? — Anna pergunta novamente.
— Veio uma caravana para o concurso de histórias! — Responde o padeiro rapidamente.
— Qual concurso? — Anna pergunta sem entender.
  O padeiro não respondeu, a padaria estava cheia demais de clientes para ele poder lhe dar atenção. Anna curiosa saiu atrás de respostas e achou um telegrama que está escrito:
“Todo cidadão, seja rico ou pobre tem o direito de participar do concurso de histórias, o ganhador vai ter sua história publicada no jornal da cidade!”
 Anna abriu um sorriso enorme que não sabia explicar, correu para se escrever no concurso em uma lista na parede no amontoado de gente.
  Anna desaba no chão quando se esbarra com um lindo rapaz, com muita gentileza ele a ajuda a se levantar.
— Obrigada! — Ela diz envergonhada.
  Eles se entreolham como se já se conhecem há bastante tempo.
  Anna saiu de casa, tem apenas 8 anos, quando ver um garoto escondido no gramado, ele olha para ela assustado e antes que Anna reagisse, ele sumiu na floresta sem falar uma palavra.
— Não precisa tenha tanta pressa. — O jovem diz sorrindo.
— Desculpe, mas tenho que me escrever para o concurso de historias! — Diz Anna apressada.
— Você é escritora? — Pergunta ele.
— Posso dizer que sim, eu adoro ler e escrever! —Afirma Anna.
— Muitos prazeres me chamam Artu. — Ele faz uma reverência.
— O prazer é meu. — Ela faz uma reverência. — Meu nome é Anna.
— Anna... Que nome lindo! — Artu diz encantadoramente.
— Eu preciso! — Anna volta à realidade. — Tchau Artu!
  Depois de se escrever, foi direto para casa, mas seu sorriso tinha duas razões. Contou tudo sobre o concurso a seu pai. Escreveu sua historia por dias e noites
  Faltando três dias para o concurso, Anna parou de escrever e foi cavalgar na floresta que tinha perto da vila em seu cavalo Vitor. A floresta é infestada de flores. A floresta é um lugar lindo que traz algo de bom para todas as pessoas.
  Anna estava cavalgando livremente com seus cabelos embaraçados pelo vento, perdendo a noção do tempo. A noite chegou e Anna decide volta a vila por um atalho que já está acostumada a seguir.
  Lobos surpreendem Anna e seu cavalo. Não é uma matilha, são apenas dois, mas não impedem seu cavalo de guinchar assustado ele a derruba, deixando-a no chão gritando enquanto corre até onde a visão de Anna alcança.
  Apenas o que Anna ouve,  seus gritos desesperados enquanto os lobos a cercam, sua perna direita sofreu um grande arranhão, nada grave com a queda e o sangue sai da ferida. Anna consegue ouvir a respiração deles e seus olhos ferozes quando ouvem galopes de um cavalo.
  Anna se afasta para debaixo de um arbusto quando os lobos se distraem com os galopes. Artu investi contra os lobos e atira-lhes uma lança, que acerta um lobo que foge ferido e gemendo.
  Artu vasculha o espaço que está com o olhar à procura da pessoa que gritou desesperada, para ele talvez esteja até morta, Até que ele ouve o barulho vindo de um arbusto de uma pessoa chorando. Ele se aproxima e pergunta assustado:
— Quem está escondido atrás dos arbustos?
—Sou eu! Anna! — Ela responde apavorada. — Eu acho que te conheço
— Eu também, eu acho que ninguém se esqueceria de uma pessoa tão bonita que estava com  tanta pressa que nem ligou em se apresentar naturalmente.
 — Ele diz com certo charme.
  Seus olhos se voltam para a perna.
— Está doendo muito?
— Ele pergunta preocupado.
— Não é nada! Só foi um arranhão
— Anna diz sorrindo para acalmar a situação.
— você está bem?  — Ele diz seriamente.
— Tirando o motivo de quase virar alimento para lobos... — Ela sorrir ironicamente. — Eu acho que sim!
  Artu ajudou Anna a subir no cavalo, por causa de sua ferida. Enquanto é levada para casa, um vento muito forte deixa Anna com muito frio, então sem percebe o puro instinto, leva ela abraçar Artu fortemente. Quando ela percebe a sua ação,  solta com muita vergonha pedindo desculpas. Mal sabia Anna que quando Artu sentiu seu abraço, ficou sorrindo e com o rosto vermelho de vergonha, estava feliz.
— Você está com frio? — Pergunta.
—Sim um pouco! — Diz Anna tremendo.
— Então continue como estava...  Abraçando-me! — Ele olha para ela sorrindo, Artu indiretamente demonstra gostar de Anna.
Faltaram-lhe palavras, Anna fica em silencio e o abraça.
  A deixando em casa, Artu segue seu destino,  vai para sua casa. pensativo e feliz. Anna não entendia o porquê de seu coração está tão acelerado, nunca havia sentindo algo assim. Entrou vagarosamente em casa, pois seu pai estava dormindo. Anna foi tentar dormir mais não parava de pensar em Artu, igualmente ele.
  Chegou então o grande dia, o dia onde todos vão apresentar suas histórias. Anna acordou e se arrumou lindamente colocando sua melhor roupa, um lindo vestido rosa. Foi enquanto estava na fila para recitar sua história. Ela  ouviu alguém dizer que o filho da rainha estaria presente ao fim das recitações.
  Quando chegou sua vez, Anna recitou lindamente e delicadamente sua história, sobre tudo que amava ler. Então foi para o centro da multidão. Chegou a hora do filho da rainha chega ao recinto e parabenizar Anna diante da multidão. Mas Algo chocou Anna, o príncipe é o jovem que havia esbarrando no dia da inscrição e o jovem que a salvou, Artu. Isso não fez ela muda os seus sentimentos sobre ele.
  Esperou durante semanas o dia dos resultados e quando finalmente chegou, Artu estava irritado com sua mãe por obrigá-lo a se casar com alguém que ele não amava. Na hora do resultado, Anna fica nervosa e vai para trás do povo.
  De repente Anna se esbarra pela segunda vez com o príncipe tentando escapar.
  Eles tomam um susto, não esperavam se encontrar. Eles ficam sorrindo, se olhando felizes. O tempo e o universo pararam e começaram a girar em volta deles dois. Quando o nome do vencedor foi gritado para o povo, Anna voltou à realidade e seu nome indicava que havia vencido.
— Sou eu a vencedora.
— Diz Anna quase chorando.
— Você mesmo.  Berra ele sorrindo.
  Anna foi até o palco onde recitou o poema, para se identificar, receberam os parabéns da rainha, Isadora, mãe de Artu, ele sobe ao palco e lhe faz uma reverência. Isadora percebe o olhar diferente entre os dois e manda Anna sai do palco. A jovem volta para a multidão.
  Um pouco antes do por do sol, Anna vai andar próxima à floresta e encontra-se com Artu se escondendo atrás da arvore, ela pergunta:
— Por que está escondido atrás dessa arvore?
— Elas já foram? — Pergunta ele com uma cara assustada.
— Elas quem? — Pergunta Anna curiosa.
— As meninas que ficam atrás de mim! — Ele responde.
— Sim! — Ela observa. — Já foram!
  Saindo detrás da arvore, ele a convida venha sentar comigo. E  sob uma árvore. Os dois conversaram a tarde toda e cada vez mais foram se apaixonaram.
 Antes que Anna pudesse ir embora, ele se aproxima dela e a beija. A primeira reação de Anna é fica vermelha e chocada, ela se vira sem graça e vai para casa, porque não sabia como reagir melhor.
  O príncipe já estava loucamente apaixonado e sua mãe já notava, então conversando com sua mãe, Artu pergunta:
— Mãe posso trazer o motivo de minha alegria?!
— Pergunta ele animado.
—Se é o motivo de sua alegria, então, deve conhecer!
— Ela responde com um sorriso.
  No dia seguinte, ele vai até a casa de Anna e a convida para um jantar em seu palácio. Anna aceita, mas fica com uma pulga atrás da orelha. Arrumou-se com as mais lindas joias herdadas de sua mãe e o vestido mais lindo só para tentar agrada a rainha. Chegando ao palácio, o príncipe a recebeu muito bem, porem a rainha a humilhava e envergonhava:
— Olha como meu filho é lindo, merece uma princesa de sangue real! — ela fala rigidamente.
  Anna não suportou mais e correu para o canteiro do castelo, por enquanto que a rainha ria histericamente. O príncipe foi irritado atrás da jovem, a encontrou deitada no gramado olhando para as estrelas.
— Você quer uma estrela ou constelação?
— O que? — Ela questiona irritada.
— Eu te dou é só pedir, porque eu te amo. — Ele se senta ao lado de Anna.
— Não, eu não te mereço, sua mãe sabe! — Diz Anna angustiada.
— Ela nunca se apaixonou, por isso que é assim, está errada, pois não existiu ninguém melhor para ser minha esposa do que você.
Ele olha para ela.
— Você me ama? — Anna olha bem nos fundos dos olhos de Artu e responde:
— Sim, e te daria o mundo!! — Ele sorrir e a beija.
  Enquanto levava Anna para casa, A rainha estava em seus aposentos com um deus caçadores mais confiáveis armando um plano.
— Eu quero que se livre daquela garota e faça parecer um acidente.
Ela não fala, berra.
— Meu filho se casara com uma princesa!
  Quando Artu deixou Anna em casa em seu cavalo, eles se beijaram. Anna entra em casa, seu pai está dormindo no sofá, ela entra em seu quarto e se deita em sua cama.
  O príncipe já tinha andado um quilometro quando o cavalo parou de andar e se agachou.
— O que foi João. — Ele pergunta assustado.
  Anna sentiu um forte cheiro de fumaça, talvez fosse uma fogueira. De repente a porta de seu quarto explode em direção à parede e chamas adentram o quarto.
  Anna grita desesperada enquanto a fumaça entra em suas narinas e ela fica completamente suada.
  Artu percebeu um cheiro de fumaça e várias pessoas correndo em uma direção, a casa de Anna. Ele corre desesperado até a casa.
  Anna vai até a janela e grita por socorro histericamente. Pessoas jogam baldes com água na casa, mas não funcionam muito bem.
  De repente Artu aparece no horizonte correndo até a casa, ele se aproxima da janela e grita:
— Pula! Pula!
— Não eu tenho medo! Ela grita de volta.
— Os medos devem ser enfrentados para que possamos viver bem!
— Ele grita.
 Então num súbito momento de coragem, Anna se lança para fora da janela e cai nos braços de Artu.
— Você está bem!
— Ele pergunta e a beija.
— Sim! — Ela sorrir. 
  Ela ver seu pai em meio a uma multidão de pessoas assustadas.
Depois a rainha foi delatada do reino pela tentativa de assassinato através do seu caçador confiável, e assim foi presa no calabouço mais lindo possível. Artu a perdoo, mas não poderia liberta-la.
  Anna e Artu se casaram.
  Anna foi uma maravilhosa rainha e todo o povo a adorava. O reinado do rei Artu foi próspero e cheio de vitórias. Dali em diante, eles foram felizes e justos com o povo.
  O rei assinou uma lei onde príncipes e princesas podem se casar com quem desejar para que todos tivessem o direito de escolher.
  Assim termina a história de uma jovem que lutou pelos seus sonhos. Anna continuou sendo escritora e fez com que todo o povo pudesse ter o direito de conhecer o mundo dos livros. Além de ter inserido um jornal em seu reinado. E em como toda história de conto tem:
  Eles viveram felizes para sempre!

9 comentários:

  1. Parabéns,Barbara Richelly. Seja muito bem vinda ao Iº Encontro de Escritores Santabrigidenses & Convidados. Parabéns, professora Carmem Silva pelo exelente trabalho de incentivo a leitura e produção de textos.

    ResponderExcluir
  2. Excelente trabalho ,estão de parabéns professora e aluna .Porém a aluna precisa rever algumas concordâncias nas frases ,nas o texto está maravilhoso.

    ResponderExcluir
  3. Excelente conto, criativo, dinâmico, amoroso, tudo o que um conto de fadas deve ter.a autora consegue traduzir a delicadeza de um primeiro amor!

    ResponderExcluir