SCHOOL MUNICIPAL JOÃO BOSCO RIBEIRO
FLASBACK MOVIE
TEACHERS - Carmem - Nestor - Neidinha
9B
ROTEIRO
Haviam 6 amigos: Manuella, Gabriel, Baruc, Viera, Felipe e Lara. Todos eles se reuniram na casa da Mayrla para assistirem filmes, jogarem jogos e etc. Eles estavam vendo um filme, e ao terminarem o filme eles se perguntavam o que deveriam fazer em seguida.
Gabriel: Nossa, esse filme tava bom demais.
Manuella: Sim, tava incrível!
Baruc: O que vamos fazer agora?
Viera: Seria legal jogar um jogo, tipo baralho.
Felipe: Concordo, vai ser divertido!
Lara: Boa! Eu tô dentro.
Manuella: Bem... Eu não lembro se tenho um, mas posso ver lá no meu quarto.
Felipe: Certo, vai lá ver, vamos esperar.
Manuella: Ok.
Manuella sai animada para procurar algum baralho em seu quarto. Ela revira o quarto, mas não acha nada. Ao sair, vê uma porta que tinha entrado poucas vezes.
Manuella: Minha mãe disse que só haviam algumas coisas, caixas e coisas da mudança lá... talvez tenha um baralho...
Ela entra e vê apenas caixas, começa a procurar. No fundo de uma delas, bem escondido, havia um baralho, velho e com algo escrito na capa.
Manuella: Achei um! Só está bem velho... Bem, vou levar até o pessoal.
Manuella retorna à sala.
Gabriel: Finalmente, pensei que nunca ia voltar.
Baruc: E aí? Achou?
Manuella: Até achei... Mas está bem velho.
Baruc: Me deixa ver?
Manuella: Ok, pega.
Manuella entrega o baralho para Baruc.
Baruc: Bom, não está tão ruim assim... Que tal cada um tirar uma carta? Tipo jogo do destino.
Manuella: Se isso for tipo Jumanji, eu desisto.
Baruc: Vamos começar.
Manuella: Certo!
Gabriel: Vamos logo, já tô sem paciência.
Viera: Para de falar besteira. Vamos jogar!
Felipe: Vamos!
Lara: Pode começar, Baruc.
Baruc tira a carta "O Louco", com os olhos costurados e na beira do abismo. Atrás, a palavra “Início”.
Manuella tira "O Enforcado".
Gabriel tira "A Lua".
Viera tira "A Torre".
Felipe tira "O Ceifador".
Lara tira "A Sacerdotisa", uma figura encapuzada segurando um livro fechado.
Um silêncio se instala. Eles se entreolham. Baruc nota um símbolo estranho na parede e no canto de sua carta: “XXII”.
Baruc: Ei, essa carta tinha esse símbolo esquisito no canto?
Gabriel: Devia ter, sei lá, quem liga?
Baruc: Bom, isso é esquisito... claramente não estava aí.
Gabriel: Você é muito medroso.
Felipe: Pessoal, eu não estou gostando disso, isso está nas minhas também.
Viera: Não tinha antes... o que será?
O clima na sala fica pesado. O medo começa a surgir.
Felipe: Eu acho melhor guardar.
Viera: É, já tá tarde. Eu vou pra casa.
Lara: É... Tô meio tonta, melhor ir também.
Todos vão embora.
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Mais tarde, Manuella sente um arrepio e uma pontada no braço, como uma agulhada. Ao levantar a manga, vê uma marca. Um som estranho no corredor a faz parar. A marca desaparece. Ela olha no corredor. Nada.
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POV: BARUC
Baruc ouve uma voz chamando da cozinha. Pensa ser sua irmã. Vai até lá.
Nada.
Baruc: Devo estar enlouquecendo...
Volta à sala. A carta "O Louco" está sobre a mesa.
Baruc: Eu não lembro de ter trazido isso...
Pega a carta, a examina.
(Sai de cena. Depois todos entram juntos.)
Manuella: Pessoal, vocês perceberam algo estranho depois daquele baralho?
Gabriel: Não me diga que está achando que isso é por causa daquele baralho.
Manuella: E o que mais seria?
Viera: Esquisitices suas.
Baruc: Também está acontecendo umas coisas... estranhas por aqui.
Felipe: Pessoal, é melhor acabarmos logo com isso.
Lara: Ontem eu sonhei com a carta... Ela me observava. Era como se estivesse viva.
Todos ficaram em silêncio. Viera levanta, pega o baralho que havia guardado na gaveta, amassa algumas cartas e joga no lixo.
Manuella: Cara, você é maluco? E se isso realmente for uma maldição?
Viera: Bem, agora não é mais.
Mais tarde, todos foram embora, deixando Manuella sozinha.
Mais tarde, Lara, já em sua casa, vai olhar no espelho do banheiro, mas ao olhar para a pia, percebe a carta da Sarcedotisa. No outro dia seu desaparecimento é anunciado
Felipe: Ela provavelmente só está brincando com a gente.
Baruc: Não deveríamos ter nem mesmo encostado naquelas cartas. Isso foi culpa da Manuella.
Manuella: Culpa minha?! Achei que era você que tinha inventado de brincar de jogo do destino!
Gabriel: Certo, pessoal... vamos queimar o baralho.
Manuella: Que?! Você não viu que o Viera sumiu depois que jogou esse baralho no lixo?
Gabriel tenta queimar o baralho, mas Baruc percebe que ele sumiu do lixo. Todos olham e o baralho está de volta na gaveta, intacto.
Gabriel leva para fora, joga álcool e coloca fogo.
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No outro dia, Gabriel desaparece.
Manuella: De novo...
Baruc: O que vamos fazer agora?
Felipe: (olhando para Manuella) Manuella... o seu rosto...
Manuella: O que tem o meu rosto?
Uma marca aparece: “XIII”. E logo desaparece.
Felipe: Nada... esquece.
Baruc: (pensativo)
Felipe: Eu vou dar um jeito.
Manuella: Você enlouqueceu?! Está querendo sumir também assim como aqueles dois?!
Felipe levanta, pega o baralho.
Felipe: Vou levá-lo para longe. Talvez assim ele não consiga mais voltar.
Manuella: Felipe!!
Felipe entra no carro, seguido por Manuella e Baruc. Ele vai até uma ponte e joga o baralho.
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No outro dia, o desaparecimento de Felipe é anunciado.
Só restam Baruc e Manuella.
Baruc: Só pode ser brincadeira...
Manuella: Brincadeira?! Você acha que é brincadeira?!
Baruc: Esse baralho sempre foi amaldiçoado, Manuella, e quem o tirou do lugar foi você!
Manuella: Não! Tem que ter um jeito...
De repente, símbolos começam a surgir nas paredes da sala. Um vento frio. A luz pisca.
No centro da sala, uma criatura surge das sombras: trajes coloridos, rosto branco com boca costurada num sorriso eterno, olhos negros e sem brilho — o Bobo da Corte.
Manuella: O que é aquilo?!
Baruc recua, mas o Bobo aponta para ele. Os sinos pendurados em sua roupa tilintam, ecoando como gargalhadas sem som.
Baruc: Corre, Manuella!
Manuella tenta ajudá-lo, mas o Bobo avança. Baruc corre, tenta se esconder, mas é perseguido pela entidade. Em desespero, ele agarra sua carta: "O Louco", e a rasga em pedaços.
No instante seguinte, Baruc desaparece. A carta com seu rosto cai lentamente ao chão.
Manuella a pega, trêmula.
Ao se virar, a carta do Enforcado está caída logo atrás dela. Ela grita, e a carta a puxa para dentro.
As cartas dos amigos e a dela ficam no chão, espalhadas.
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Final
Manuella acorda com um pulo, suada, em uma sala de aula vazia.
Manuella: Que sonho doido, hein...
Ela pega sua mochila e sai.
FIM.
MUSIC
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